quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Fatos historicos Década de 50 Brasil e no mundo ( Saída de casa dos pais)


Mundo
·         Início da política mccarthista nos EUA.
·         China invade o Tibete.
·         Coréia do Norte inavde a Coréia do Sul.: início da Guerra da Coréia.
·         URSS testa sua bomba atômica
·         Eisenhower eleito presidente dos EUA.
·         Inglaterra testa sua bomba atômica.
·         Alemanha integra a OTAN.
·         Início da guerra Franco-Algeriana.

Brasil
·         Eleição de Getúlio Vargas para a Presidência da República.
·         A Quarta edição da Copa do Mundo FIFA Sediada no Brasil1951 - Vargas assume a presidência.
·         Criação da Petrobrás.
·         Suicídio de Vargas e sua substituição por Café Filho
·         O surgimento da tv no Brasil um grande marco para a década de 50


Salvador
·         A presença de mascates, bondes, lotações e carros causavam um grande movimento, revelando o fluxo de pessoas na área central da cidade. O elevador Lacerda e os planos inclinados faziam a ligação cidade alta cidade baixa e apresentava como alternativa rápida de locomoção. A população vivia do subemprego, do comércio, do porto e suas exportações e importações e do emprego público estatal que não absorvia na sua totalidade a mão de obra da cidade ficando mais ainda em desvantagem os trabalhadores que vinha do campo. "A multidão de rurais que invadiu a cidade não encontra emprego porque o setor secundário é reduzido e o terciário quase inelástico
·         O trio elétrico de hoje é descendente da Fóbica, um calhambeque com dois alto-falantes criado pelo radiotécnico Adolfo Nascimento e pelo mecânico Osmar Macedo no Carnaval de 1950
·         Até os anos 50, o centro da cidade abrigava quase toda a atividade comercial de Salvador, existindo localizações específicas para os diverso tipos de negócios. O comércio varejista de artigos mais sofisticados estava instalado nas principais ruas da Cidade Alta - Misericórdia, Ajuda, Carlos Gomes, Avenida Sete, uma espécie de "vitrine" da cidade e ponto alto deste tipo de comércio. Na Baixa dos Sapateiros, Rua Dr. J.J.Seabra, principal via de tráfego para os bairros mais populares, exercia-se um comércio mais popular. O comércio de rua era realizado por camelôs, vendedores ambulantes e em feiras livres, como a famosa feira de Água de Meninos. Mais de 80% do total do comércio desenvolvido pelo estado com outras regiões do país e com o exterior estava ligado ao porto, localizado na Cidade Baixa e terceiro do país em movimento. Além disso, o transporte marítimo era também o grande responsável pelo turismo existente e o melhor meio de acesso para se chegar à cidade. Salvador tinha uma vida tão pacata nessa época que nem sequer exigia sinaleiras pela ruas, existindo apenas uma na Praça Castro Alves, um do trechos mais movimentados. As principais ruas, a exemplo da Avenida Sete, funcionavam como mão e contramão, separadas por postes de meio de rua. Além dos poucos carros particulares, circulavam, em número reduzido, os ônibus, que tinham seu único terminal na Praça da Sé. Os bondes, desaparecidos na década de 50, representavam o principal meio de transporte da cidade, interligando o centro com quase todos os bairros e servindo para cobrir trajetos considerados distantes, como entre São Pedro e Barris.
·         Durante toda a década de 50, o Colégio Central (Colégio Estadual da Bahia) é xemplo de qualidade no ensino de primeiro e segundo graus, sendo disputado por estudantes de todas as classes sociais.
·         A partir de 50, a paisagem urbana de Salvador modifica-se de forma acelerada. Já em 49, haviam surgido o Estádio da Fonte Nova e o Fórum Rui Barbosa. Em 50, o governador Otávio Mangabeira refaz a Avenida Oceânica, ligando o Farol da Barra ao Largo de Amaralina.

Acontecimentos históricos da década de 30 (Seu nascimento) no Brasil e no Mundo


Nos anos 30 quando ocorriam muitos fatores históricos no Brasil e no Mundo. Na década de 30, Hitler da inicio ao genocídio dos que chamava de "raças inferiores", em especial os judeus. Um ano após o nascimento de meu avô tem início em 39 a Segunda Guerra Mundial, que sucedeu à Guerra civil de Espanha (1936-1939). Nos Estados Unidos, Franklin Roosevelt dá início ao New Deal, o plano de recuperação econômica após a quebra da bolsa de Nova York, em 1929. Por isso, muitos que foram contemporâneos a esse período, a denominaram a pior década do século XX, já que começou com a Grande Depressão e terminou com a guerra. No Brasil, ocorre a Revolução de 30, movimento que chega ao poder encabeçado pelo político gaúcho Getúlio Vargas. Em 1932 inicia a Revolução Constitucionalista, organizada pelo estado de São Paulo, que exige, entre outros pontos, a constitucionalização do novo regime. O movimento é derrotado, mas força a convocação da Assembléia Constituinte em 1933. Em 1934 seria promulgada a nova Constituição. Chega ao fim a política do café-com-leite e tem início o Estado Novo, em novembro de 1937. Ao longo do restante da década não seriam realizadas eleições no país (as eleições só voltariam com o fim do Estado Novo, em 1945).

História de Serrinha

          Serrinha é um município brasileiro do estado da Bahia. Localiza-se a uma latitude 11º39'51" sul e a uma longitude 39º00'27" oeste, estando a uma altitude de 379 metros. O município de Serrinha está localizado na Mesorregião do Nordeste Baiano e microrregião de Serrinha, a 173 km de Salvador, Serrinha, cidade tranqüila, destaca-se pela hospitalidade com que recebe seus visitantes. Possui hotéis, bares e restaurantes para todos os tipos de gostos e, por já estar acostumada a abrigar grandes Serrinha teve como seus primeiros habitantes os índios da nação Cariri . Entretanto, foi com a chegada do português Bernardo da Silva, comandante de uma expedição da colonização portuguesa, em 1715, que a organização urbana da cidade se deu. Assim, foi iniciada a construção de uma capela sob a invocação da Senhora Santana. A capela era filiada a Frequesia de São João de Água Fria. A esse tempo o povoado já possuía 16 casas cobertas de telhas e servia de pousada aos visitantes e comerciantes e lojas de tropeiros que se destinavam ao Rio São Francisco.
Em 1º de junho de 1838, a lei nº 67 criou o Distrito de Paz de Serrinha, e levou a capela à categoria, com paróquia própria, pelo Arebispo D. Romualdo Antônio Seixas. Em 24 de outubro de 1763 foi nomeado capelão o Pe. Antônio Manuel de Oliveira.
A Igreja Matriz de Serrinha foi concluída em 1780 e possui uma inscrição de mármore no frontefício com os seguintes dizeres: "Louvado seja o Santíssimo Sacramento e a imaculada conceição da Virgem Nossa Senhora concebida sem pecado original". Presume-se que o ano de 1646 tenha sido o início da catequese dos índios Biritingas que dominavam a região.
Pela Lei Provincial nº 1.069 de 13 de junho de 1876, foi o Arraial de Serrinha elevado á categoria de Vila e criado o Município de Serrinha, com território desmembrado do município de Purificação dos Campos, sendo inaugurado a 11 de janeiro de 1877. A Vila de Serrinha recebeu foros de "cidade" pelo Ato estadual de 30 de junho de 1891, assinado pelo Barão de Lucena, fato que constou da data de 4 de junho de 1891 do Conselho Municipal de Serrinha. A instalação solene da cidade ocorreu em 30 de agosto de 1891 segundo consta da Ata do Conselho municipal de Serrinha do referido dia. Mais de um século decorrido o município de Serrinha vai avançando no seu crescimento e desenvolvimento Economia
Conforme registros na JUCEB (Junta Comercial do Estado da Bahia) possui 282 indústrias, 27º lugar na posição geral do Estado da Bahia, e 1.476 estabelecimentos comerciais, 33º posição dentre os municípios baianos. No setor de bens minerais é produtor de argila, granito, manganês e ouro. Sua agricultura se expressa na produção de manga, caju e cajá. Na pecuária, destacam-se os rebanhos ovinos e suínos, além da criação expressiva de galináceos.
A cidade conta com quatro agências bancárias, uma do Banco do Brasil, da Caixa Econômica, do Bradesco e Sicoob.
Imprensa
Serrinha é sede de três emissoras de rádio, a Rádio Continental AM 1330 kHz, a Rádio Regional AM 790 kHz e a Rádio Morena FM 97,9 MHz.
Cultura
Serrinha possui manifestações culturais muito diversificadas, que passam pelas folclóricas, pagãs, religiosas ou outras.
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Origem de Dias D’Ávila


Desde o século XVII, já constava dos velhos alfarrábios dos padres jesuítas, guardados a sete chaves pelos prepostos da ordem, que o “sitio onde se situava o arraial do Capuame – que fazia parte do maior latifúndio do Brasil, a Casa da Torre, herança de Garcia D’Ávila que veio de Portugal com a comitiva de Tomé de Souza – era excelente pela qualidade de suas águas, de grande valia para cura de certas moléstias e como local de descanso para refazer o corpo e o espírito”.
Com o passar do tempo, as paragens do Capuame se tornaram importante entreposto de gado, que abasteciam os currais de Itapagipe, na capital baiana. Nesta época era conhecida por Feira Velha do Capuame. Durante a guerra da Independência teve relevante papel no fornecimento de gado para as tropas brasileiras, já que Salvador, nas mãos de Madeira de Melo, não permitia que os suprimentos chegassem até o exército separatista. Também é deste tempo a figura de Santos Titara, nascido por estas plagas e que se destacou como um dos heróis da independência. Ele foi o autor do “Hino ao Dois de Julho”, até hoje, um dos símbolos da vitória brasileira contra o jugo português.
Em 1927, por iniciativa do deputado Ademário Pinheiro, e sugestão do historiador Francisco Borges de Barros, a Feira Velha passa a chamar-se Dias D’Ávila, em homenagem a Francisco Dias D’Ávila II, o destemido bandeirante que ampliou os limites do latifúndio da Torre, embrenhando-se pelas matas até o atual estado do Piauí, capturando índios e anexando terras para a sesmaria dos D’Ávila.
Na década de 40, o padre jesuíta francês, Camilo Torrend, eminente botânico e estudioso dos campos de Dias D’Ávila, tendo acesso a documentos antigos da ordem, mandou analisar a água e a lama do rio Imbassay, em laboratórios franceses, e recebeu um resultado surpreendente: Aquelas águas eram comparáveis à das melhores estâncias européias, com qualidades terapêuticas poderosas e, mais ainda, a lama possuía propriedades medicinais louváveis, principalmente para as moléstias de pele.
A notícia correu alastrando-se com grande velocidade e ganhando as cidades vizinhas e a capital, espalhou-se por toda a Bahia e até mesmo por outros estados. Dias D’Ávila tornou-se uma cidade de veraneio famosa, com chácaras aprazíveis, com belas e arborizadas vivendas aonde as celebridades baianas da época, vinham, obrigatoriamente, beber a saudável água. Na década de 50, dava gosto de se ver, aos domingos, a chegada do trem (que era chamado “Pirulito”) abarrotado de turistas para passar o dia na famosa “estância das águas”. Foi quando surgiu a folclórica figura do aguadeiro que levava o líquido precioso retirado do rio, em lombo de jegues, de porta em porta pela cidade, apregoando e vendendo aquilo que os veranistas vinham buscar na cidade. E no trem, todos regressavam a seus lares carregando garrafas, galões, botijões e outros recipientes com a água que já ganhava o rótulo de “a mais leve do Brasil”.
Na década de 70, com a chegada do Pólo Petroquímico, houve uma afluência enorme de pessoas que vinham de todas as plagas em busca do sonho do emprego. A partir de 1976, Camaçari começou a ter um crescimento acentuado e, sob a regência do capitão engenheiro Humberto Ellery, iniciou obras de expansão do município. Dias d’Ávila, já vinha sendo desfigurada devido ao crescente número de trabalhadores, que se instalavam e transformavam suas belas chácaras em repúblicas; era a cidade dormitório que se aboletava desalojando os antigos moradores.
A partir daí ela começou a perder sua condição privilegiada de estância, ficando abandonada pela sede do município, que já sofria imensos problemas.
Emancipação Política
Com o crescimento decorrente da instalação do Pólo e abandono pela prefeitura de Camaçari que, por já ter suficientes problemas não podia se preocupar com o distrito, começou a se fortalecer em algumas pessoas o sentimento de emancipar a estância, criando a cidade de Dias D’Ávila.
Foi nesta situação que um grupo de idealistas, no final dos anos 70, criou a Sociedade Amigos Dias D’Ávila, com o intuito de trazer melhorias para a população do distrito. As conquistas maiores dessa época foram a vinda da 25ª Delegacia, com prerrogativas semelhantes àquelas de Salvador e a criação do ponto do ônibus para a capital.
O objetivo maior da Sociedade, entretanto, era criar condições econômicas para emancipar o município. Foi preciso muita luta para se chegar a um final feliz. Os limites do município tiveram que ser refeitos.
Hoje muitos criticam os limites, mas, na época, foram estes os possíveis e, também, os que criaram as condições que hoje nos asseguram uma sólida posição econômica dentre os quatrocentos e tantos municípios baianos. Muitas idas ao Governador do Estado e seus secretários, muitos pedidos e muito mais negativas do que aquiescências às reivindicações. Dentre os amigos dedicados que se empenharam, desde o princípio, nesta luta formidável destacamos, para que a história lhes dê o reconhecimento que merecem, os seguintes: Dr. Mozart Pedroza, Profª. Altair da Costa Lima (falecida), Profª. Laura Folly, Dr. Ezequildes Nunes, Deputado Clodoaldo Campos (falecido), Gilson Galvão de Souza, Lucas Evangelista dos Santos, Fernando Gimeno, Flávio Cavalcante de Oliveira, Mário Padre (falecido), José Osmar Muricy, Dep. Nestor Duarte, Dr Raimundo Brito (na época presidente da Caraíba Metais), Beth Gimeno e Osmar de Andrade. Muitos outros chegaram depois, e com muito denodo lutaram pela emancipação como se desde o inicio lá se encontrassem. Dentre outros temos: Carlos Augusto Deiró, Domingos Azevedo (Dó), Serrador, Zezito, Hélio Pozzi, Moacyr Duarte, Augusto Guiotti, Prof. Leite, Edmundo Magalhães e vários outros que, por extensa lista, não conseguimos recordar
Com a inclusão da Caraíba Metais nos limites do novo município, foram criadas as condições econômicas para se atingir o objetivo e no dia 25 de junho de 1984, era publicada a lei que ratificava os limites e criava o município de Dias D’Ávila. A partir daí, estava, definitivamente, deflagrado o processo da emancipação. O plebiscito foi marcado para o dia 25 de novembro, daquele ano de 84. Dias D’Ávila possuía, então, três mil e quinhentos eleitores, grande parte não residente ou falecido, pois a maior parte dos residentes era oriunda de outros estados e não tinham, ainda, título transferido. No dia do evento, a prefeitura de Camaçari colocou ônibus gratuitos para as praias do litoral, pois era necessário um mínimo de 50 % dos eleitores votantes. Foi lindo ver-se as pessoas da cidade mobilizadas para trazer eleitores para a votação. Doentes trazidos em cadeiras, gente que tomava banho nos rios. Serrador afirma que rodou mais de mil quilômetros só dentro do município. O quorum se deu com pouco mais de cinqüenta votos e quando foi concluída a apuração – logo após o pleito – verificou-se que, apenas dezesseis pessoas haviam votado contra. No dia 25 de fevereiro de 1985, foi, finalmente, publicada a Lei que elevava o distrito de Dias D’Ávila à condição de cidade. A Sociedade Amigos de Dias D’Ávila ainda conseguiu mais uma vitória: Incluiu o novo município, com a ajuda do desembargador Mário Albiani, na reforma judiciária, em dezembro de 84, criando a Comarca de Dias D’Ávila. Assim, o município que só foi emancipado em fevereiro de 85, já era comarca desde dezembro, criando um fato único na história de nossa terra.

Antonio Pereira


Em exatamente 27 de abril de 1938 nasce Antonio Pereira filho de natural de Serrinha. Serrinha teve como seus primeiros habitantes os índios da Nação Cariris. Entretanto, foi com a chegada do português Bernado da Silva, comandante de uma expedição da colonização portuguesa, em 1715, que a organização urbana da cidade se deu. Assim, foi iniciada a construção de uma capela sob a invocação da Senhora Santana. A capela era filiada a freguesia de São João de Água Fria. A esse tempo o povoado já possuía 16 casas cobertas de telhas e servia de pousada aos visitantes e comerciantes e lojas de troupeiros que se destinavam ao Rio São Francisconos. Em 1.º de junho de 1838, a lei n.º 67 criou o Distrito de Paz de Serrinha, e levou a capela à categoria, com paráquia própria, pelo Arebispo D. Romualdo Antônio Seixas. Em 24 de outubro de 1763 foi nomeado capelão o Pe. Antônio Manuel de Oliveira. A Igreja Matriz de Serrinha foi concluída em 1780 e possui uma inscrição de mármore no frontefício com os seguintes dizeres: "Louvado seja o Santíssimo Sacramento e a imaculada conceição da Virgem Nossa Senhora concebida sem pecado original" 25 de março de 1646. Presume-se que o ano de 1946 tenha sido o início da catequese dos índios Biritingas que dominavam a região. Pela Lei Provincial n.º 1.069 de 13 de junho de 1876, foi o Arraial de Serrinha elevado á categoria de Vila e criado o Município de Serrinha, com território desmembrado do município de Purificação dos Campos, sendo inaugurado a 11 de janeiro de 1877. A Vila de Serrinha recebeu foros de "cidade" pelo Ato estadual de 30 de junho de 1891, assinado pelo Barão de Lucena, fato que constou da data de 04 de junho de 1891 do Conselho Municipal de Serrinha. A instalação solene da cidade ocorreu em 30 de agosto de 1891 segundo consta da Ata do Conselho municipal de Serrinha do referido dia.
 Nos anos 30 quando meu avô nasceu ocorriam muitos fatores históricos no Brasil e no Mundo. Na década de 30, Hitler da inicio ao genocídio dos que chamava de "raças inferiores", em especial os judeus. Um ano após o nascimento de meu avô tem início em 39 a Segunda Guerra Mundial, que sucedeu à Guerra civil de Espanha (1936-1939). Nos Estados Unidos, Franklin Roosevelt dá início ao New Deal, o plano de recuperação econômica após a quebra da bolsa de Nova York, em 1929. Por isso, muitos que foram contemporâneos a esse período, a denominaram a pior década do século XX, já que começou com a Grande Depressão e terminou com a guerra. No Brasil, ocorre a Revolução de 30, movimento que chega ao poder encabeçado pelo político gaúcho Getúlio Vargas. Em 1932 inicia a Revolução Constitucionalista, organizada pelo estado de São Paulo, que exige, entre outros pontos, a constitucionalização do novo regime. O movimento é derrotado, mas força a convocação da Assembléia Constituinte em 1933. Em 1934 seria promulgada a nova Constituição. Chega ao fim a política do café-com-leite e tem início o Estado Novo, em novembro de 1937 um ano antes de seu nascimento. Ao longo do restante da década não seriam realizadas eleições no país (as eleições só voltariam com o fim do Estado Novo, em 1945).
Quando Meu avô tinha 12 anos de idade em 1950 ele sai de casa por conta de brigas com seu pai por conta de bebidas que diz: Quem não estiver satisfeito que ganhe o rumo da rua, e assim ele faz, e foi morar com um vizinho dividindo o aluguel por dois meses,nesse período Serrinha era uma cidade rural, viviam na roça e o seu pai José Olegário era ferreiro,e sempre o ajudava trabalhando duro com seu pai, acordavam cedo e só chegavam em casa sete roras da noite e tomam café com farinha e iam dormir, nesse período não iam a escola apenas as meninas estudavam ele tinha que trabalhar para ajudar em casa. Quando ele saiu de casa conheceu um rapaz que estava indo para Salvador e o convidou-o para enfrentar a estrada e ele aceitou, veio para salvador em 1949 onde foi morar em baixo de uma marquiza, onde hoje esta situado Baixa do Fiscal, ficando lá de um a dois meses, começou a trabalhar em uma obra escavando buracos e conseguiu dividir um quartinho na baixa do Bonfim com um colega que trabalhava na mesma obra ficando em Salvador mais uns seis meses, mas em 1950 voltou para Serrinha para ver sua mãe voltando a morar na casa de seus pais, neste período voltou a trabalhar com seu pai foi onde conheceu Marieta Santos Oliveira, sua futura esposa, casou-se em 1950, em 1951 teve sua primeira filha Creuza Maria, 1952 Clóvis Pereira, 1953 Cleonice Maria e em 1954 Sonia Maria( minha Mãe). Em 1955 ele se separa de Marieta ela abandona seus filhos e vai embora e até a data de hoje não dá noticias. Meu avô continua trabalhando de pedreiro para ajudar a sua mãe Rosenda a criar seus filhos e em 1964 voltou para Salvador vindo morar na Baixinha de Santo Antonio próximo a atual Av. Luis Eduardo Magalhães, São Gonçalo do Retiro, morei lá durante 10 anos onde trabalhava de pedreiro e era muito solicitado, Minha mãe veio morar comigo e trouxe meus filhos, conheci minha segunda esposa em 1970 Cecília, casei-me novamente e fui morar em Dias D’Ávila 26 de fevereiro de 1974 e moro aqui até os dias de hoje (2011). Para mim morar em Dias D’Ávila foi maravilhoso fui atraído pelo pólo petroquímico de Camaçari onde trabalhei com Solda e fiz vários serviços.


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